29 de agosto de 2010

uma mão cheia de nada e o mundo à cabeceira


Solta-te desse corpo que tanto queres mas que não te pertence .
Já sabias ( sempre soubeste só nao quiseste ver ) que uma alma só não era suficiente para alimentar dois corpos . Ou pelo menos não o é num 'para sempre' tão longo quando desejas .
Solta-te enquanto é tempo , enquanto resta de ti algo mais que um pedaço dessa fraca carne humana desprovida de sentir .
Pomba branca, Rosa brava , Pedaço de céu , podes ser qualquer coisa , mas deixa o que mais queres .
Alma rebelde, traz-me de novo o dia , faz-me voltar a sonhar .
Ensina-me de novo a andar , a caminhar sobre as sombras do medo , agarrada às tentações .
Deixa-me voltar a crescer, aprender a amar , a saber ficar e a partir .
Ensina-me de novo a sorrir .
Faz-me voltar , Deixa-me ser vida, só mais esta vez .
Deixa-me (re)começar, com uma mão cheia de nada e o mundo à cabeceira .

'E quando
nuvens partirem, o céu azul ficará .
E quando as
as trevas se abrirem, vais ver o Sol brilhará.
Não sou o único a olhar o céu. '

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